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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Como ir de férias sem o seu gato

Confesso que é a pior altura do ano… quando o meu dono faz as malas e vai de férias. Eu sei que ele merece e que eu não posso ir com ele, por isso, quando as saudades felinas apertam, siga estes cuidados para que os nossos e os vossos dias de descanso corram sem preocupações.
  • Como sabem ou deviam de saber, os felinos não reagem muito bem às viagens (sejam de carro, metro, comboio ou avião), daí ser muito raro sairmos de casa (só quando é para visitar o Dr. Veterinário, mas aí abre-se uma excepção… uma grande excepção). E isto tudo porque não gostamos que as nossas rotinas sejam interrompidas ou alteradas. Se vai de férias e considerou deixar-me num “hotel para animais” (onde isto chegou!) ou na clínica do Dr. Veterinário (muitos já disponibilizam um serviço de “petsitting”) é porque conhece-me bem e sabe que não vai haver problema. Se, por outro lado, não tem a certeza como vou reagir, o melhor é fazer uma experiência prévia de meio-dia ou de uma noite. Se correr bem, óptimo! Pode ir descansado que eu fico bem no meu hotel… desde que seja apenas por alguns dias! Não se esqueça que esta será, de longe, a opção mais cara.
  • Como eu prefiro ficar em casa (sim, mesmo sem si!), se tiver um amigo ou familiar que possa passar diariamente para ver como eu estou (apesar de eu poder tomar conta de mim sozinho!) prefiro essa opção. Aguento perfeitamente uns dias em casa a solo e aceito que alguém venha ver como eu estou apenas porque depois essa pessoa pode telefonar-lhe a dizer que está tudo bem, se não até telefonava eu!
  • Caso não possa ficar sozinho em casa e tenha que passar alguns dias com esse amigo, vizinho ou parente, convém que seja alguém que eu conheça e com quem me sinta à vontade. Mesmo que esteja familiarizado com essa pessoa, não será má ideia fazer a mesma experiência prévia de pernoitar ou passar lá uma tarde (sim, também tenho o direito de inspeccionar o meu “hotel”… já sabe, só me contento com um quatro estrelas ou superior!). Já agora, telefone ao Garfield, pode ser que o John não se importe que eu fique com eles!
  • Se eu ficar na nossa casa ou na casa de um amigo seu, antes de ir há que deixar uma lista das minhas preferências e outras dicas indispensáveis:
    • É importante saber quando vai e volta, assim como os seus contactos telefónicos (para além do telemóvel, será boa ideia deixar o do hotel ou do local onde vai estar hospedado). Deixe também o telefone e a morada do Dr. Veterinário, para o caso de alguma emergência (não vale a pena preocupar-se, não vai acontecer nada!).
    • Mostre ao “petsitter” onde é que se desliga a água, o gás e a electricidade, assim como onde se encontram os produtos de limpeza (caso haja alguma coisa extra para limpar… eu prometo que vou evitar isso!).
    • Combine com a pessoa o horário que mais convier, mas seja específico quanto ao número de vezes que gostaria que o “petsitter” me visitasse diariamente, explicando ainda o que posso e quando devo comer.
    • Se estiver fora mais de uma semana, convém dar dicas sobre como substituir a areia da liteira, senão corre o risco de eu começar a limpar, quer dizer espalhar, esses detritos por toda a casa.
    • Feche as portas dos quartos onde não quer que eu entre e alerte o “petsitter” para isso e para as outras regras da casa. Se permitir que eu vá para o quintal, peça ao seu amigo que mantenha os seus olhos em mim durante o tempo todo, posso tentar a fuga! Já sabe que eu volto, mas o “petsitter” pode não saber!
    • Dê-lhe algumas dicas sobre os meus esconderijos preferidos (senão pode nem me ver durante as suas visitas!) e tenha a certeza que ele sabe o meu nome e/ou nomes carinhosos ou abreviaturas utilizadas para me chamar. Se eu não vier logo, é melhor o “petsitter” ter paciência e não forçar a minha saída. Explique-lhe que quando eu estiver pronto para aparecer, eu apareço! Quanto mais o “petsitter” souber acerca de mim, melhor!
    • Se eu for daqueles que foge para a rua mal se abre a porta de entrada, diga-lhe que entre sempre muito devagar. Peça-lhe ainda para deixar uma luz acesa ou os estores entreabertos, para que eu tenha bastante luz natural – é sempre mais acolhedor e menos solitário.
    • Como vou passar mais tempo sozinho do que o habitual (e sim, pode não parecer, mas vou estar cheio de saudades do meu dono!), peça ao “petsitter” que me faça algumas festinhas, me dirija umas palavras carinhosas e que passe alguns minutos a brincar comigo todos os dias. Mostre-lhe os meus brinquedos, explicando as minhas brincadeiras preferidas. Eu agradeço a companhia!
    • Convém “esconder” todas as plantas que tiver em casa. Sim, mesmo que eu nunca as tenha tocado antes, a verdade é que estar sozinho leva muitas vezes à traquinice (desculpe, é mais forte do que eu!). E quem diz plantas, diz outras coisas e você sabe bem quais são!
  • Se vai estar fora apenas alguns dias (benditos fins de semana prolongados!) e decidir que eu vou ficar home alone, não se esqueça de: lavar a liteira e mudar a areia antes de ir; e de deixar alguns comedouros e bebedouros extra para que não falte nada para saciar o meu apetite e a minha sede! Se, por outro lado, eu for daqueles felinos que come tudo o que lhe põem à frente em escassos minutos, talvez não seja pior ideia investir naqueles alimentadores automáticos que pode programar convenientemente (são muito giros e práticos, perfeitos para os gatos mais gulosos… não que eu seja um deles…).
  • Outra dica para diminuir a saudade inclui deixar uma peça de roupa que tenha vestido há pouco tempo num local de fácil acesso, caso da sua cama ou sofá. O seu cheiro vai ser um conforto extra na sua ausência. Agora atenção, veja o que vai deixar – esta peça pode nunca mais ser a mesma, mas agradeço-lhe do fundo do coração este sacrifício!
  • De resto, não se preocupe comigo, vou ficar bem! Bon voyage! Não se esqueça de me trazer uma recordação!
tirei daqui

5 comentários:

  1. Quando o Mila e a Susaninha vão passear eles sempre chamam o Tata, o meu tio humano, de quem gostamos muito, para tomar conta de nós.Mesmo assim sentimos saudades, por isso gostei muito desta "dica" da peça de roupa usada. Vou falar pra eles.
    Lambidas agradecidas

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  2. Bem graças a Deus não tenho esse problema , quando mamãe e papai vão viajar , vovô vai em casa e fica cuidando de mim , me faz carinho e até leva minhas irmazinhas cachorras pra ficar comigo , pois sabe que nos gostamos muito e que não conseguimos ficar separados muito tempo ...
    lambidinhas

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  3. Não viajamos muito por este motivo, se um vai, o outro tem que ficar pra cuidar da bicharada. Não consigo viajar tranquila se eles não ficarem bem.

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  4. Viajamos pouquíssimo simplesmente para não deixar a turma sozinha. Não temos nenhum parente na nossa cidade e vivemos com saudades de todos. Nas raras viagens temos uma pessoa muito carinhosa para cuidar deles. Todas as dicas são excelentes.
    Lambidas da Rutha e Cia ♥

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  5. acho muito importante chamar a atenção das pessoas para esta questão!

    moro perto de uma estrada movimentada, onde infelizmente todos os anos vejo animais de rosto triste por os donos os terem abandonado.

    ainda por cima não há desculpa, porque a informação existe!

    salva de palmas por teres focado este ponto tão sensível e importante!

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Obrigada por gostares de gatos :)
Todos os comentários são muito importantes para mim.
Ron-rons da Moody